9 de jul. de 2009

Espelho


Me sinto eu quando penso em objetivos
Me sinto adiante, constante
Diante daquilo que procuro
Me sinto então, seguro
Me vejo nos almejos de uma vida sadia
E quando tardia o que anseio, revejo
As entradas e as saídas, a direção e a contra mão
Sigo então o errado que convém ou o certo que provém
De idéias falsárias, de imagens criadas?
Onde a verdade é subposta entrelinhas supostas
Para o óbvio aparecer, privando o subconsciente a crescer
Me olho no espelho e o reflexo não ostenta o que vejo
Pois passo agora a enxergar

Um comentário:

  1. Espelho, espelho meu: "Existe um mundo amarelo, onde corujas declamam poesias, em noites que parecem dias..."

    Poesia e filosofia dançam de mãos dadas em seu blog...
    Muito bom...

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