21 de mar. de 2011

Meu eu sem mim

O espelho insiste em refletir uma personagem na qual nao me sinto
Os sentimentos que me refiro quando crio o contexto das palavras não pertecem a mim
A quem, nao sei

Talvez seja uma de minhas multiplas personalidades
O por que as deixo fluir não condiz a mim saber
Simplesmente elas originam uma ideia que consiste no meu ser, no meu intimo
Confesso que nem eu as reconheço
Esse poder nostalgico consome minha alma
Uma delas,
das dimensoes varias existentes em cada fragmento que inspira meu eu

Continuo a expor o que sinto sem sentir
A vida corre, e eu corro com ela
Mesmo, as vezes,
sem saber pra qual direção caminharei
Dessa confirmação, creio nao precisar

A crença que tenho na divindade do ser é maior!

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